Existem inúmeros ditados populares sobre mentir, e grande parte deles enfatiza que este é um caminho que não acaba bem. No mercado de trabalho, muitas pessoas colocam mentiras no currículo pensando que vão estar em vantagem nos processos seletivos. Mas será que isso é realmente verdade?
Desde já, é preciso deixar claro que isso não é verídico. Neste artigo, você entenderá em quais competências os profissionais costumam mentir e porque isso não deve ser feito.
Aproveite a leitura!
Mentiras no currículo: quais são as mais comuns?
Inúmeros candidatos afirmam ter determinadas habilidades ao se inscrever para seus cargos de interesse, ainda que não as possuam.
Isso acontece por diversos motivos e, muitas vezes, podem estar relacionados ao fato de o profissional estar há muito tempo buscando uma recolocação no mercado de trabalho.
Essas informações falsas, ainda que pareçam dar qualquer tipo de vantagem para a pessoa em relação aos demais concorrentes, apenas colocam em xeque sua ética e reputação profissional. Isso porque os recrutadores são treinados para identificá-las, por menores que elas sejam.
A seguir, confira quais são as mentiras mais utilizadas nos currículos:
Nível de conhecimento em idiomas
Muitos candidatos aumentam o nível de conhecimento de idiomas estrangeiros sem se dar conta que, caso este seja um pré-requisito para a vaga, ele precisará demonstrá-lo durante a entrevista de emprego.
Se o recrutador decide conversar na língua que você diz dominar, como será o seu desempenho? É preciso levar isto em consideração antes de levar a possibilidade de mentir adiante.
Além disso, provas da certificação podem ser solicitadas no momento da contratação.
Local de formação
Até hoje, diversos profissionais sentem a necessidade de ocultar a instituição de ensino que frequentaram por não possuir o mesmo reconhecimento que outras universidades no mercado, ou inventar que cursaram uma considerada “de primeira linha”.
Cargos anteriores
Mesmo que você tenha exercido as atividades de uma função na qual não estava registrado, não coloque no currículo que você ocupou aquele cargo.
Isso porque a mentira será facilmente descoberta quando a empresa que quiser te contratar verificar os registros da sua carteira de trabalho. Coloque a ocupação correta no CV e explique as funções assumidas durante o período de atuação.
Formação incompleta
Se você possui uma formação incompleta, deixe essa informação clara no currículo e não invente uma data de conclusão falsa.
Além de prejudicar os seus processos seletivos, você poderá ser demitido por justa causa caso seja contratado e depois descubram que sua formação era mentirosa.
Mentir no currículo gera consequências
As mentiras no currículo não somente quebram a confiança entre você e seu potencial empregador, mas também podem ser configuradas como crime de falsidade caso haja falsificação de documentos, ou a organização que te contratou seja prejudicada de alguma forma.
Além disso, elas também podem causar outras consequências, como:
- Eliminação do processo seletivo;
- Demissão por justa causa dependendo da gravidade da mentira;
- Demissão imediata por quebra de confiança.
Isso comprova, mais uma vez, que inventar informações para tentar se destacar na candidatura para algum cargo vai, na verdade, apenas te prejudicar.
As empresas têm o costume de pesquisar informações sobre o candidato na internet e nas redes sociais em geral. Ainda, é possível que eles peçam referências para pessoas que já trabalharam com você, para entender mais sobre o seu perfil e confirmar algumas informações contidas no currículo.
Não gaste tempo colocando a sua ética profissional em jogo. Muito pelo contrário, busque investir cada vez mais no seu desenvolvimento, de forma que mentir não será uma opção para que você chame a atenção nos processos seletivos.