Startups vs. Empresas Tradicionais: Desvendando as Diferenças

5 minutos para ler

Se você é mais ligado à área de tecnologia, com certeza já ouviu falar sobre Startups. Num contexto em que a tecnologia se integrou à vida cotidiana das pessoas e à maneira como consomem produtos e serviços, elas estão emergindo como atores significativos no cenário empreendedor. 

Mas o que diferencia uma Startup de uma empresa tradicional?

É isso que você descobrirá neste artigo!

O que é a “empresa tradicional”?

A empresa tradicional é aquela que foca no lucro imediato e não depende tanto de investimentos externos.

Geralmente, essa organização trabalha em mercados mais antigos e sólidos, que possuem concorrentes bem definidos. Ao mesmo tempo, quando buscam aumentar a receita, precisam aumentar os custos de forma proporcional.

Dentro de uma empresa convencional, é necessário realizar um planejamento financeiro detalhado, administrar o controle de estoque, contratar pessoal com funções específicas e desenvolver uma estratégia de marketing direcionada ao seu público-alvo.

Contudo, a falta de flexibilidade dessas instituições resultam em um crescimento menor. Isso não significa que elas não crescerão, mas sua expansão será limitada.

E o que é uma Startup?

A palavra “startup” tem origem nos Estados Unidos, derivando da expressão “start sth up” (que significa “iniciar algo” ou “dar início” em tradução livre).

Ela se tornou sinônimo de empresas que experimentam um crescimento rápido a partir de ideias inovadoras, frequentemente impulsionadas pela tecnologia, embora isso não seja obrigatório. Essas organizações geralmente têm um grande apelo inicial junto ao mercado e aos consumidores, destacando-se por uma trajetória de crescimento vertical.

Ao contrário das empresas tradicionais, as Startups comumente captam investimentos externos conforme crescem e demonstram a lucratividade de seu modelo de negócios.

Além disso, suas principais características são:

  • Inovação: busca soluções para problemas e desafios ainda em aberto na sociedade;
  • Incerteza: oferece mais riscos do que as empresas convencionais;
  • Escalabilidade: permite ampliar a produção e entrega sem aumentar os custos;
  • Flexibilidade: tem a flexibilidade de ajustar seu modelo de negócio se ele não se mostrar rentável e de identificar outras necessidades dos clientes, processo também conhecido como “pivotagem”.

As 3 principais diferenças entre os dois modelos de negócio

1 – Estrutura

Empresas tradicionais seguem fluxos operacionais estruturados e orientados em seus processos, o que pode tornar desafiante a adaptação em cenários adversos ou de crise. Assim como dito anteriormente, elas requerem um compromisso mais extenso, um planejamento financeiro meticuloso e uma hierarquia bem definida para profissionais e suas funções, que resultam em um crescimento mais gradual.

Em contraste, as startups mantêm um foco constante nas oportunidades e nas necessidades do mercado. Toda a equipe está pronta para lidar com riscos imprevistos, o que significa que problemas que demandam soluções rápidas podem surgir a qualquer momento.

2 – Espírito Organizacional

Em empresas tradicionais, os sócios tendem a conceber seus negócios visando à sobrevivência, optando por mantê-los pequenos, porém controláveis. Isso assegura a sustentabilidade da organização, com demandas previsíveis e a garantia de atendê-las, resultando em um retorno satisfatório.

Além disso, os funcionários cumprem funções claramente definidas e contribuem para a melhoria dos processos e desempenho da empresa.

Por outro lado, as startups são concebidas desde o início para crescer e expandir diante de oportunidades, tendências ou soluções de mercado. É crucial um planejamento sólido nas áreas financeira, tributária e de recursos humanos, pois não há garantia de quando os investimentos serão recebidos.

Essas empresas inovadoras transformam seus colaboradores em parte fundamental do crescimento, uma vez que o desempenho de cada indivíduo é vital para o desenvolvimento do negócio. Como resultado, é comum que cada membro da equipe desempenhe múltiplas funções.

3 – Ambiente organizacional

Nas empresas convencionais, a operação é altamente estabelecida, meticulosamente planejada e os funcionários desempenham papéis bem definidos, o que reduz consideravelmente a probabilidade de incertezas.

No entanto, quando ocorre algum problema, a resolução pode ser um processo mais lento e burocrático, exigindo um novo planejamento e a projeção de ações para solucioná-lo.

Por outro lado, as pessoas que trabalham em startups geralmente têm o perfil de “empreendedores determinados”, prontos para enfrentar desafios e resolver problemas de forma ágil e prática.

O modelo de negócios das startups é intrinsecamente desafiador. Ele demanda que os líderes criem um ambiente flexível, promovendo uma constante troca de ideias em busca de soluções inovadoras para otimizar os resultados.

Os desafios associados à criação de uma startup são recompensados pelos resultados e pelas perspectivas de crescimento que esse formato de empresa pode oferecer.

Posts relacionados

Deixe um comentário